O papel da juventude na reconstrução da política brasileira

O papel da juventude na reconstrução da política brasileira

O Brasil vive um paradoxo: enquanto boa parte da juventude demonstra indignação com os rumos da política, poucos se veem ocupando espaços de poder. O desânimo com a velha política, a descrença nas instituições e o bombardeio constante de desinformação afastam jovens do debate público, mas também os tornam peças-chave para a reconstrução democrática do país.

Se queremos um Brasil mais justo, transparente e representativo, precisamos trazer os jovens para o centro da arena política, não apenas como eleitores, mas como protagonistas.

Da indignação à ação

A geração atual está mais conectada, informada e engajada com pautas sociais do que nunca. Mas esse potencial precisa ser canalizado para além das redes sociais. Curtir, compartilhar e protestar são formas legítimas de participação, mas transformar realidades exige envolvimento direto, capacitação e coragem para assumir responsabilidades públicas.

Aqui entra o papel das fundações partidárias e institutos de formação: oferecer instrução política de qualidade, orientação técnica, espaços de escuta e oportunidades reais de liderança para jovens de diferentes contextos.

Por que precisamos da juventude na política?

Porque os desafios do presente exigem novas ideias, novos olhares e novas formas de fazer política. A juventude é naturalmente mais aberta à inovação, à diversidade, ao diálogo. E isso é essencial em um cenário polarizado e carente de pontes.

Além disso, incluir jovens na política é uma forma de garantir que o debate sobre educação, tecnologia, meio ambiente, trabalho e cultura — temas centrais para essa geração — tenha representatividade real nas decisões públicas.

Como engajar e capacitar jovens?

A resposta passa por ações estruturadas e estratégicas, como:
• Criar programas de formação política específicos para juventude, com linguagem acessível, temas atuais e exemplos práticos;
• Estimular a participação de jovens nos diretórios partidários e movimentos sociais;
• Oferecer mentoria de lideranças experientes, sem excluir a criatividade dos novos nomes;
• Promover escuta ativa, onde os jovens opinem, proponham e decidam, e não apenas “façam número”.

Um novo ciclo para a democracia

A reconstrução da política brasileira passa, necessariamente, por uma nova geração de lideranças. E isso não acontecerá por acaso: é preciso formar, estimular e apoiar.

A Fundação Barão e Visconde de Mauá reconhece essa missão e reafirma seu compromisso com o fortalecimento da juventude cidadã. Porque mais do que mudar a política, os jovens podem, e devem, reinventá-la.

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