Belém recebe a conferência mais importante do clima em 2025, com destaque para os biomas brasileiros e a valorização dos povos da Amazônia.
Em novembro de 2025, o Brasil assumirá o centro do debate climático internacional ao sediar, pela primeira vez, a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), na cidade de Belém, capital do Pará. O evento representa uma oportunidade histórica para o país reafirmar seu protagonismo na agenda ambiental global, valorizando seus biomas, sua diversidade cultural e seu papel estratégico no enfrentamento da crise climática.
A importância simbólica de Belém e da Amazônia
A escolha de Belém como sede da COP30 é carregada de significado. Localizada no coração da Amazônia, a cidade será palco de discussões globais sobre preservação ambiental, desmatamento, bioeconomia, financiamento climático e justiça socioambiental. A região amazônica, com sua biodiversidade incomparável e relevância para o equilíbrio climático do planeta, será o foco de políticas e compromissos que podem mudar o rumo do desenvolvimento sustentável mundial.
O papel do Brasil na transição ecológica global
Com a maior floresta tropical do mundo e uma matriz energética majoritariamente limpa, o Brasil tem condições únicas para liderar uma nova etapa da diplomacia ambiental. A expectativa é que o país apresente propostas concretas para acelerar a transição ecológica, como o fortalecimento do Fundo Amazônia, incentivos à bioeconomia e novas estratégias de crédito verde voltadas ao agronegócio sustentável.
Protagonismo dos povos originários e comunidades tradicionais
A COP30 também deve reconhecer o papel central dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais na preservação da floresta. Seu conhecimento ancestral e sua atuação territorial são fundamentais para a eficácia de qualquer política ambiental. O Brasil tem a chance de destacar a importância da justiça climática e da inclusão social como pilares de um novo modelo de desenvolvimento.
Sociedade civil e juventude: mobilização para o futuro
Além das negociações formais entre países, a COP30 contará com uma intensa programação paralela, envolvendo ONGs, universidades, movimentos sociais e a juventude. A participação ativa da sociedade civil será essencial para pressionar por metas ambiciosas e garantir que os compromissos firmados se traduzam em ações concretas e mensuráveis.
Conclusão
A COP30 não será apenas uma conferência, mas um marco no posicionamento do Brasil como referência global em desenvolvimento sustentável. Com união entre governos, setor privado, sociedade civil e comunidades tradicionais, o país pode liderar o caminho para um futuro mais justo, verde e resiliente. Belém será o ponto de partida de um novo capítulo na história ambiental do Brasil e do mundo.